sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Extraído do Curso de Iniciação Teológica

 Entre a morte e o Juízo Final, as almas dos justos gozam já de Deus, as dos condenados sofrem já o inferno, e outras purificam-se no Purgatório.
Por "purgatório" entende-se o estado (não um local) em que as almas dos fiéis que morrem no amor de Deus, mas ainda portadoras de inclinações desregradas e resquícios do pecado, se libertam destas escórias mediante a purificação do seu amor.

1. Fundamentos bíblicos e magistério

1. O texto mais significativo é o de 2Mc 12,39-46. Ler... Esta passagem apresenta soldados judeus que haviam morrido em defesa das suas tradições religiosas, mas portadores de pequenos ídolos (o que era incoerente). Haviam "morrido piedosamente" (diz o texto, v.45), mas ficavam-Ihes aderências do mal, das quais deviam ser purificados a fim de poderem conseguir "a bela recompensa". E Judas Macabeu (+160 a.C.) julgavam que, em vista dessa purificação, Ihes podiam ser úteis os sufrágios dos vivos.

Em 1Cor 3,10-16 São Paulo trata dos pregadores do Evangelho que constroem com zelo sobre Cristo e não sobre fundamento falso. Uns, porém, constroem com zelo (ouro e prata... ); outros, com tibieza (feno, palha... ). O dia do juízo revelará o empenho de cada qual dos operários. Enquanto os primeiros nada terão que temer, os outros sofrerão detrimento, isto é, padecerão dores; todavia não deixarão de se salvar; salvar-se-ão depois de provar a angústia devida às suas obras imperfeitas - o que insinua o tipo de salvação que ocorre mediante o purgatório (o fogo, porém, neste contexto não é senão símbolo do juízo de Deus).

Há quem cite Mt 5,25s; Jesus dá a entender que, após a caminhada da vida presente, pode haver um cárcere (metáfora), donde o homem réu sai depois de ter expiado por completo.

Vê-se assim como a Escritura fornece os dados básicos da doutrina do purgatório.

2. O magistério da Igreja colheu e exprimiu a fé do povo de Deus em documentos que equivalem a definições doutrinárias. Seja citado o Concílio de Lião II (1274):

"Se (os cristãos que tenham pecado) falecerem realmente possuídos de contrição e piedade, antes, porém, de ter feito dignos frutos de penitência por suas obras más e por suas omissões, suas almas depois da morte, são purificadas pelas penas purgatórias... Para aliviar estas penas, são de proveito os sufrágios dos fiéis vivos, a saber: o Sacrifício da Missa, as orações, esmolas e outras obras de piedade que, conforme as instituições da Igreja, são praticadas habitualmente pelos cristãos em favor de outros fiéis" (DS 856; cf. 1304 [693]).

Visto que a doutrina do purgatório era muito associada a imagens fantásticas, o Concilio de Trento (1545-1563) prescreveu:

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"Sejam excluídas das pregações populares... as questões dificeis e as que não edificam nem aumentam a piedade. Igualmente não seja permitido divulgar nem discorrer sobre assuntos duvidosos ou que trazem a aparência de falso. Sejam ainda proibidas como escandalosas e prejudiciais aquelas coisas que têm em vista provocar a curiosidade ou que têm o sabor de supertição ou torpe lucro" (DS 1820 [983]).

O Concílio do Vaticano II renovou a profissão de fé dos anteriores, como se lê em Lumen Gentium nº 49-51. De modo especial é aí afirmado que a morte não interrompe a comunhão eclesial existente entre os fiéis na terra, os justos na glória e os que ainda purificam na vida póstuma (cf .nº 51).

Por conseguinte, a doutrina do purgatório constitui um artigo de fé, que a Igreja já concientemente reafirma em nossos dias.

2. Linhas doutrinárias

É claro que o purgatório não está sujeito às dimensões do espaço e do tempo. Para entendê-Io, ponderemos o seguinte:

1) O amor a Deus, num cristão, pode coexistir com tendências desregradas e pecados leves. O egoísmo, a vaidade, a covardia... acham-se tão intimamente arraigados no interior do homem que chegam por vezes a acompanhar as suas mais sérias tentativas de se elevar a Deus.

2) Mais: todo pecado (principalmente quando grave, mas também a falta leve) " deixa na alma um resquício de si ou uma inclinação má (metaforicamente: deixa cicatriz, deixa um pouco de ferrugem na alma, dificultando-lhe a prática do bem). Quando após o pecado a pessoa pede perdão a Deus, o Senhor perdoa; todavia o amor do pecador arrependido não pode ser suficientemente intenso para extinguir todo resquício de concupicência existente na alma. Em consequência, o pecador recebe o perdão de suas culpas, mas ainda deve restaurar a ordem violada pelo pecado, eliminando os resquícios do mesmo; é o que se chama "prestar satisfação". A satisfação não é um castigo vingativo ou uma pena arbitrária, mas uma exigência do amor da alma a Deus, amor que, sendo fraco, pede ser corroborado e purificado.

Com outras palavras: o perdão que Deus concede ao pecador, extingue a culpa, mas não extingue sempre a desordem provocada ou alimentada pela culpa. Resta, pois, ao homem o dever de prestar penitência ou satisfação.

Ora a expiação ou a eliminação dos resquícios do pecado pode ocorrer na vida presente por efeito da virtude da penitência do cristão. Caso isto não se dê, resta a oportunidade de o fazer na vida póstuma ou no purgatório, pois ninguém pode ver Deus face-a-face se traz a mínima sombra de pecado.

No purgatório não há fogo, nem se deve imaginar um "inferno em miniatura". Trata-se de um estado no qual a criatura se arrepende por ter condescendido com a moleza e a indefinição; a alma toma consciência de que foi cercada pelo amor de Deus no decorrer de toda a sua vida e o ignorou ou esbanjou (amarga consciência!). Esta verificação não pode deixar de ser dolorosa, de mais a mais que a criatura percebe que, por causa da sua indefinição na terra, lhe é postergada a entrada no gozo definitivo de Deus; é-Ihe duro verificar que faltou ao encontro marcado com Deus, justamente após a morte, quando os fiéis mais fome e sede têm de Deus.

Aprofundando estas idéias, podemos dizer: é devagar que o homem se torna, segundo todas as dimensões do seu ser, o que ele já é no "núcleo" da sua personalidade. Uma decisão generosamente abraçada pela vontade não costuma penetrar e mover instantaneamente todas as camadas da personalidade; ela muitas vezes encontra no fundo da consciência do indivíduo uma resistência mais ou menos tensa, que provém de hábitos do passado do sujeito. É essa resistência que deve ser vencida (de preferência, na vida terrestre; senão, no purgatório póstumo), a fim de que o amor consiga penetrar toda a respectiva personalidade.

Paradoxalmente, o purgatório é também cheio de alegria. Esta jorra da consciência que a pessoa tem, de que ela pertence ao amor de Deus de modo irreversível". Tal alegria supera a de qualquer prazer da terra.

As almas no purgatório não podem acelerar o processo de sua purificação, pois são incapazes de merecer algo (o período de méritos é somente a vida presente). Contudo os cristãos na terra podem ser-Ihes úteis em virtude da comunhão que une os membros da Igreja entre si; os méritos de uns beneficiam os outros. Por conseguinte os fiéis na terra podem oferecer a Deus sufrágios (orações, a S. Missa, obras meritórias... ) em favor das almas do purgatório, afim de que o Senhor Ihes dê a graça de serem mais profundamente penetradas pelo amor de Deus, ... amor que nelas deve consumir as impurezas do pecado.

Não é possível avaliar a duração do purgatório, pois este não é regido pelo tempo cronológico, mas pelo evo. Evitemos falar de "almas abandonadas no purgatório". Mesmo que determinada pessoa não tenha quem a ajude por seus sufrágios, é certamente beneficiada pelos sufrágios gerais da Igreja. Todos os bens da comunhão dos santos circulam entre todos os membros desta.
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Havia dois gêmeos, um menino e uma menina, tão inteligentes e precoces que, mesmo no útero materno, já conversavam entre si.
A menina perguntava ao irmão: “Pra você, haverá vida após o nascimento?”.
Ele respondia: “Não seja ridícula. O que faz você pensar que exista algo fora desse espaço estreito e escuro em que nos encontramos?
A menina, criando coragem, insistia: “Talvez haja uma mãe, alguém que nos colocou aqui e que vai cuidar de nós.”
Ele disse: “Você vê alguma mãe em algum lugar? O que você vê é tudo que existe”.
Ela de novo: “Mas você não sente, às vezes, uma pressão no peito que aumenta dia a dia e nos impele para frente?”.
“Pensando bem, ele respondeu, é verdade, sinto isso o tempo todo”.
“Veja, concluiu, triunfante, a irmã mais nova, essa dor não pode ser para nada. Eu acho que está nos preparando para algo maior do que este pequeno espaço”.


Pe. Raniero Cantalamessa, segunda pregação do Advento 2010.
É opinião corrente nos meios teológicos que Juízo Final e Juízo Particular se darão em um só "momento", por ocasião da morte de cada um. O argumento usado é que o homem é ser inteiro, não podendo subsistir o corpo sem alma ou a alma sem o corpo, por um instante que seja. Logo a ressurreição do corpo se daria "no mesmo instante que a morte". Também é dito que para depois desta vida não há passagem de tempo; sendo assim seremos julgados todos ao mesmo tempo.
Tal não é o ensinamento da Igreja.
O Pe. Raniero Cantalamessa, OFM Cap. – pregador da Casa Pontifícia – comenta sobre a Liturgia da Ascensão do Senhor:
"Nosso verdadeiro céu é Cristo ressuscitado, com quem iremos encontrar-nos e formar um «corpo» depois de nossa ressurreição, e de modo provisório e imperfeito imediatamente depois da morte". 
A Congregação para a Doutrina da Fé já havia se pronunciado em Carta referente a algumas questões de Escatologia, aos 17 de maio de 1979, sobre alguns pontos:
- A Igreja entende a ressurreição do homem todo inteiro; esta não é outra coisa que a extensão da ressurreição de Cristo aos homens.
- A Igreja afirma a sobrevivência e subsistência após a morte de um elemento espiritual que prorroga a consciência e assegura que o "eu" humano subsista. Para designar este elemento, a Igreja emprega o termo "alma", consagrado pela Escritura e Tradição. Sem ignorar que o termo tem diversos sentidos na bíblia, não há razão séria para o rejeitar e considera um recurso de linguagem essencial para assegurar a fé dos cristãos.
- A Igreja, conforme a Escritura, espera a manifestação gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo, considerada, no entanto, como separada e distinta em comparação com a situação que os homens se encontram imediatamente após a sua morte.
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O livro "A hora da morte" de Arnaud Dumouch
apresenta o que podemos saber sobre os novíssimos,
contra as posições mais heterodoxas.

Alguns teólogos criticam esta posição da Igreja, tachando-a de dualista por defender a distinção entre corpo e alma. Ora, seria também dualismo não aceitar a subsistência de um elemento sem o outro. O homem é inteiro, formado de corpo e alma, não como elementos antagônicos, mas complementares.
O que se dá na morte, em linhas gerais, é a corrupção do corpo e a permanência da alma (elemento espiritual, portanto não se decompõe). A alma (que é pessoa) é julgada em foro privado por Deus (juízo particular) e aí conhece seu destino (permanecer em Deus ou negá-l'O, afastando-O). Por ocasião da segunda vinda de Jesus (parusia), todos ressuscitarão em seus corpos (glorificados, não-materiais) e será esclarecida perante todos a história e cumprida toda a justiça (juízo final).

Há de se esclarecer ainda sobre a eternidade. Esta é a situação do que não teve começo nem terá fim. Então, só Deus é eterno. Ele abarca toda a história em um mesmo instante.
Para todos os outros seres, as criaturas, há sucessão de fatos. Neste mundo estamos sob o tempo, a sucessão de dias e anos. Para as criaturas espirituais (o que inclui o homem após a morte) há sucessão de fatos, de um modo que não é possível determinar. Caso morra hoje, não poderei ser julgado ao lado de uma pessoa que sequer existe, pois nascerá daqui a dez anos, por exemplo. A não ser que se admita, contra todos os argumentos e contra a Revelação, um estado de dormição, de não-existência esperando a ressurreição.
É, pois, errôneo atribuir a todos os homens um só juízo, o final, ocorrido logo após a morte em um mesmo instante para todos.
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Comentário do Pe. Cantalamessa sobre a liturgia da Ascensão do Senhor. ROMA, 2 de maio de 2008 - http://www.zenit.org/article-18301?l=portuguese
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. Carta referente a algumas questões de Escatologia – Recentiores episcoporum Synodi, 17 de maio de 1979 - http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19790517_escatologia_fr.html
Para saber mais: Análise de "Escatologia da Pessoa", de Renold Blank, por Pe. Estêvão Bettencourt, osb: http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?num=161

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A hora da morte

A hora da morte - Arnaud Dumouch - Nihil Obstat e Imprimatur: Arquidiocese de Paris (1996 e 2002)

Curso "Catecismo da Igreja Católica em exame"

Quanto sabes do Catecismo da Igreja Católica?

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

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“SALVE ROMA! A Igreja que Deus fundou” - belo título escolhido por Paulo Leitão, convertido do protestantismo, hoje católico, catequista e apologista, empenhado na defesa bíblica da Fé católica!       
Como estamos no tempo do diálogo e do ecumenismo, Paulo Leitão nos adverte para não confundi-los com sincretismo, citando oportunamente o Concílio Vaticano II (Decreto Unitatis redintegratio, 19-20).
“SALVE ROMA! A Igreja que Deus fundou” se constitui em um verdadeiro tratado popular de apologética. Apologética cristã é a defesa da nossa Fé e a explanação das razões da nossa posição católica, com a devida resposta aos ataques dos hereges. São Pedro apóstolo justifica a apologética com a exortação: “Estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que a pedir” (1Pd 3, 15).
Assim como escreveu a apologia bíblica de Nossa Senhora – “Um filho em defesa da Mãe” – Paulo Leitão escreve agora esse seu livro “SALVE ROMA” em defesa da Santa Madre Igreja, nossa Mãe e Mestra da Verdade. (Prefácio de Dom Fernando Arêas Rifan).

Sumário:
Prefácio de Dom Fernando Arêas Rifan
Introdução
I.     A única Igreja que Deus autorizou é Católica Apostólica e Romana
A verdadeira religião e suas obras
II.    As fundações dos homens não são maiores que a de Deus
A Igreja Universal (Católica) na Bíblia
III.   Terminou a Sião judaica dando lugar à Nova Sião (Igreja Católica)
A vinda de Jesus foi o fim de Israel
O Arco de Tito
Uma só Igreja em vários lugares
IV.   A Igreja e o único Evangelho
O Espírito Santo é a alma da Igreja Católica
V.    Jesus elegeu Roma como Sede da Igreja e do Reino de Deus
Por que Roma ministra a Nova Aliança?
O monopólio do Reino foi entregue especificamente a uma nação
O Obelisco: uma prova factual de que a Sede de Deus está em Roma
VI.   Extra Ecclesiam Nulas Salus
VII.      O primado de São Pedro
A lei da primeira menção
Pedro, a Rocha
A barca de Pedro, figura da Igreja
A predileção da anciandade para o pastoreio universal
VIII.    O Papado
Pastor eterno
Só pode haver um Porta-voz de Deus na Terra
A Igreja Católica é a Igreja primitiva, por isso mantém o mesmo formato hierárquico
Símbolos e vestes pontificais
IX.   Mentiras usadas para negar o Papado
Manobras e adulterações protestantes
X.    Sucessão Apostólica
O sentido das Colunas
XI.   Manobras protestantes para se autodenominarem Igreja
XII.      Conclusão

Adquira aqui o seu exemplar: “SALVE ROMA! A Igreja que Deus fundou”

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Questões respondidas à luz do Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o Ecumenismo

1. O que dizer sobre a validade do batismo?
O batismo é válido se conferido com água e com uma fórmula que indica claramente que o batismo é feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e que o ministro pretenda fazer o que a Igreja faz quando batiza.

2. Que se entende por padrinho de batismo?
O padrinho de batismo é um responsável pela educação cristã da pessoa a ser batizada não somente como um amigo; deve ser representante da comunidade de fé em que é celebrado o batismo, como garantia da fé do candidato e do seu desejo de comunhão eclesial. Por isso só pode ser um católico confirmado (crismado).

3. Poderia um cristão não-católico ser padrinho? Se não, qual a indicação do diretório?
Uma pessoa batizada que pertence a outra comunidade eclesial pode ser admitida como testemunha do batismo, não como padrinho, mas apenas em conjunto com um padrinho católico.

4. Poderia uma reunião ecumênica com a participação de católicos e cristãos não-católicos encerrar-se com a renovação das promessas batismais?
Os cristãos podem comemorar o batismo que os une, renovando o compromisso de proceder a uma vida plena cristã, que assumiram nas promessas de seu batismo, e comprometendo-se a cooperar com a graça do Espírito Santo, na tentativa de curar as divisões que existem entre os cristãos.

5. O que se entende por “casamento misto”?
Refere-se a qualquer casamento entre um católico e um cristão batizado que não esteja em plena comunhão com a Igreja Católica.

6. É conveniente a celebração de um casamento misto com a Eucaristia? Por quê?
Um casamento misto celebrado segundo a forma católica ordinariamente ocorre fora da liturgia eucarística, por causa de problemas referentes à Eucaristia e a presença de testemunhas e convidados não-católicos.

7. Como fica a participação de ministros católicos em celebrações matrimoniais numa Comunidade Eclesial (não-católica) e a de ministros não católicos em celebrações matrimoniais na Igreja Católica?
Com a prévia autorização do Ordinário local e, se for convidado a fazê-lo, um padre ou diácono pode assistir ou participar de alguma forma na celebração de casamentos mistos, em situações em que a dispensa de forma canônica foi concedida. Nestes casos, pode haver apenas uma cerimônia na qual o ministro testemunha os votos de casamento. A convite do celebrante, o sacerdote ou diácono pode oferecer outras orações, ler as Escrituras, dar uma breve exortação e abençoar o casal.
A pedido do casal, o Ordinário local pode permitir um ministro da parte de outra comunidade eclesial para participar da celebração do casamento na Igreja Católica, proceder a leitura das Escrituras, dar uma breve exortação e abençoar o casal.

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A reforma litúrgica de Bento XVI: passo-a-passo para a comunidade

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Testemunho real extraído do Facebook. Preservaremos a identidade do autor.

Deixe eu dizer meu testemunho - que infelizmente, em época turbulenta como essa, não para os Bispos mas para os católicos confusos, se faz necessário - uma pequena confissão:
Eu, por questões da vida, diversas, vivo em união com minha noiva, em união estável, o que é chamado de concubinato. Assim como as doenças não leem os livros de medicina, a vida não lê o catecismo. Porém, assim como as doenças não fazem mudar os livros, a minha vida não muda o catecismo e a doutrina.
Sei que o erro é meu e tenho planos de mudar, vivo meu múnus! Não participo da Eucaristia (não recebo a Hóstia) porque tenho noção e caráter! Não quero mudar a doutrina por isso! Se eu erro a Igreja se mantém Imaculada!
Não desejo que a Igreja coadune comigo. Eu sei o caminho do Inferno, a Igreja sabe o do Céu. Não sou exemplo, a Igreja é! Infeliz Satanás que quer mudar a Sã Doutrina! Não se deixem enganar pelas armadilhas do inimigo! A Igreja é imutável. Não podemos errar e querer levar a Igreja conosco! Se eu errar e não puder (queira Deus em sua infinita misericórdia que não), por desgraça minha, não conhecer o Céu, que a Igreja triunfe e eu pereça!
Católicos precisam aprender que a Religião não é conveniência e Deus não muda ao sabor do vento.
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sábado, 11 de outubro de 2014

1.            OBJETIVO GERAL
Despertar em cada cristão o sentido de pertença à Igreja e a vivência sacramental

2.            OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·                    Valorizar a vivência sacramental
·                    Fortalecer o vínculo dos batizados com a comunidade paroquial
·                    Descobrir e formar lideranças cristãs

3.            ETAPAS
a.            Planejamento e  organização
Uma equipe organizadora planeja as etapas seguintes com o pároco. O tempo previsto para o projeto é de um ano intensivo, a terminar com a celebração da Páscoa. Prever pessoal apto e material para a fase de levantamento de dados e catequese. Prever tempo de divulgação e esclarecimento do projeto antes da fase de execução.
b.           Levantamento de dados
Consiste em pesquisa para levantamento de dados de todas as pessoas residentes na paróquia. Será feito por meio de questionário objetivo a ser entregue em cada residência, onde constará dados pessoais e de contato básicos de cada pessoa e sua situação sacramental, se católico (se recebeu o batismo, eucaristia, crisma, matrimônio). Deixar claro o tempo de resposta e o modo de recolhimento.
Com base nos dados recolhidos, planejar com os catequistas missionários o contato com as pessoas nas diferentes situações encontradas (pessoas não batizadas, que não receberam a Eucaristia, a Crisma, não são casadas na Igreja, etc.).
c.            Catequese
A partir do contato e, se possível, visitas, organizar grupos de catequese adaptadas às situações, aos públicos, aos horários disponíveis. Prever catequistas preparados e, se necessário, pedir ajuda de pessoal em outras paróquias. Esforçar para atender a todas as pessoas que demonstraram interesse e abertura, mesmo que individualmente.
Durante as catequeses, os missionários observem aqueles que demonstram interesse e participação na vida paroquial para futura formação de lideranças.
d.           Celebração sacramental
Após o período de catequese, planejar e organizar as celebrações sacramentais comunitárias, aproveitando o período quaresmal para preparação intensiva principalmente dos catecúmenos. Marcar as celebrações preferencialmente para o período pascal. Prever celebração comunitária do matrimônio para os que desejarem.
e.            Formação continuada de lideranças
Engajar os novos crismados nas atividades da Igreja e formar líderes e missionários.
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